Uma flor em minha vida

Tenho uma flor na minha vida. É a flor dos apaixonados: a Rosa.

Só que a minha não é vermelha, só fica dessa cor quando está com raiva, anunciando a guerra. A cor da minha rosa é branca, essa que anuncia a paz. Ou seria o branco a mistura de todas as cores?

Com essa rosa aprendi que mais vale o perfume da vida do que seus espinhos e que, como diz Cecília Meireles, muitas vezes “é necessário se deixar cortar, para voltar sempre inteira”.

Minha flor, veio na figura de uma mulher, cheia de força e de graça. Sua virtude é a bondade. Sua característica mais forte é o bem viver.

Ela se atenta a tudo e a todos e é a única pessoa capaz de transformar um velório num grande evento. Um espetáculo! Ela vai saber a roupa que cada um estava usando, a cara que cada um fez, quem chorou mais ou menos, vai para a cozinha, lava a cozinha inteira na simples vontade de um café.

Se ela faz isso com o velório, imagine num casamento. Nada escapa: o vestido da noiva (inclusive com o número de botões), da mãe da noiva, do noivo, detalhes de todos os padrinhos (mesmo que sejam 12 de cada lado), a decoração, a festa, o cardápio... tudo!

Minha Rosa é completa. Ela tem beleza, perfume, cor e deixa a vida da gente muito mais interessante com o seu modo ativo de ser. E ai de quem não se aprumar perto dela!

Mãezinha querida, minha flor mais bonita e cheirosa, obrigada por você existir e estar sempre tão atenta, por cuidar de mim e, de quebra, muito me divertir. Te amo!