Era uma vez um happy hour...

Tudo começou assim...
Há muitos anos, Marcos (meu esposo) e eu tínhamos o costume de sair todas as sextas-feiras no fim do dia para tomarmos uma “gelada”, afinal sexta é mesmo o Dia Internacional da Cerveja e era um tempo importante em família que sempre cultivamos.
Em fevereiro de 2009, Marcos viajou para dar aula em Rubiataba e eu, sozinha, busquei os meninos na escola e convidei Aline e Márcia para irem comigo e minhas duas crias para o Bar do Roger. Roger é um botequinho que sempre freqüentávamos, a Sofia aprendeu até a pedir espetinho com “acompanho” e nos deliciávamos também com a Kafta de frango. Mara vilhosa!
Convidei as meninas a se juntarem a mim neste dia, elas chegaram depois e não me acompanharam na cerveja, mas mesmo assim foi muito divertido. Rimos muito e falamos bastante bobagem. O Gustavo, marido da Márcia , passou por lá de moto, passeou com os meninos e eles acharam o máximo!!!
Conversa vai, conversa vem, combinamos de nos encontrar no mesmo “bat local” na sexta seguinte, pois foi mesmo uma hora de alegria e descontração e eu, não poderia deixar o Marcos de fora desses bons momentos.
A partir de então, toda sexta estávamos lá, agora com nossos respectivos maridos, aproveitando dessa hora boa de tanto prazer. Com isso, nossos laços de amizade foram se fortalecendo, fomos ficando mais unidos e cada vez mais íntimos . Era um grupo bem legal!
Um belo dia, 20 de março, eu estava na organização de um curso e o Marcos foi com os meninos. Foi quando a Karina também foi, sem marido, à convite da Aline . Mas na outra sexta, já estava lá de novo com o Rafael, quando ele fez a estréia marcante de pagar toda a conta. RS RS RS.
E sempre iam chegando novas pessoas, se ajuntando a mim e ao Marcos , formando um grupo bastante animado e divertido. Até a Cláudia, professora, se juntou a nós algumas vezes, mas não “vingou” sua participação.
O tempo foi passando, quem era calado se soltou, quem só tomava Coca Zero já tomava uma cervejinha e quem não comia após as 20 horas, comia até batata frita. Descontração total!
Pra variar o ambiente, sugeri o Clube de Engenharia, em abril, pois achei que estava meio cansativo reunirmos sempre no mesmo lugar. Ainda mais com um grupo que tinha sempre tantas novidades. Novas pessoas, novas revelações, novas histórias, novas bobeiras... E foi ótimo! As crianças então, adoraram aquele espaço todo para brincarem.
Ficamos revezando entre Roger e Clube de Engenharia até junho. Então, Karina começou a faltar, pois estava no fim da gravidez, até deixar de ir. Afinal, com bebê fica difícil mesmo.
Vieram as férias. E numa vinda de Caldas Novas, Aline nos convidou para uma feijoada no sábado, uma peixada no domingo... E não nos limitávamos mais às sextas, nos encontrávamos também nos finais de semana, fazendo alguns almoços e jantares, lanchando aos domingos no Pit e etc...
Foi quando conhecemos o Fred e a Dani e também a Taiza, que eu já conheci há anos no Encontro de Casais, mas nos perdemos pela vida. Então tive também a oportunidade de reencontrá-la e até conhecê-la melhor, seus filhos, o Júnior, seus pais e pude ainda voltar na fazenda, que já tinha ido nos terços juninos. Foi um fim de semana muito divertido, com direito a vídeos cômicos feitos pelo Fred.
A partir de então, passamos a nos encontrar mais na casa da Aline , quando Taiza, Fred e Dani também passaram a fazer parte do grupo do Happy. Em outubro a Karina volta a se juntar a nós, linda e esbelta.
O penúltimo Happy aconteceu numa pizzaria, por sugestão da Taiza, o qual eu não estava presente, pois viajei para Goianésia com a família e o último dia 06 de novembro foi no Clube de Engenharia.
Quando quis escrever sobre o Happy foi só pra compartilhar o meu sentimento de alegria de estar reunidos entre amigos, num grupo que não tem dono, não tem lugar fixo, não tem falta de dinheiro, muito menos frescura. É só descontração. Lá convidamos quem queremos, não tem dono (apesar de ter começado por mim) e a participação de todos é sempre muito importante. Quando um não está, parece que falta um pedaço, fica incompleto.
Esse é um momento que gosto de estar presente, porque reforça o quanto é bom fazer amigos, estar entre eles, conhecer melhor um a um, com as relações se fortalecendo cada vez mais. “ESSE HÁPPY É NOSSO HÁ HÁ HU HU...” Aqui, quem quiser pode entrar, pode opinar, pode sugerir e isso não muda o sentimento que temos um pelo outro, pois é uma amizade compartilhada, que se baseia no respeito.
Desejo sinceramente que a confiança esteja sempre presente entre nós, fortalecendo nossos encontros. E que nossa amizade sincera se alimente apenas na verdade e no respeito, pois amizade é isto, um sentimento desprovido de qualquer fingimento ou farsa.
Então, colegas, sejamos felizes!!!
Beijos... Giuliana