Andando pelos corredores
da faculdade, uma amiga me disse: “Estou me sentindo tão infeliz!
Taiza, o que você faz pra não sentir infelicidade? Você está
sempre feliz, de bem com a vida...”
A tão perseguidora
infelicidade está inversamente proporcional à tão sonhada
felicidade. Sinceramente? Enquanto humanos oscilamos entre felicidade
e infelicidade. Nenhuma dessas duas instâncias são constantes em
nossas vidas e é preciso entender e aceitar isso.
Estamos sempre em busca
da tão sonhada felicidade, como se ela fosse constante, como se
fosse um destino, como se caminhássemos por uma estrada na certeza
que o final dela é o “ser feliz”. Porém, vira e mexe nos
deparamos com a árdua e perseguidora infelicidade.
Isso acontece porque a
vida é dual. Sempre vamos ter os dois lados. E que bom que é
assim!!! Já pensou se tivéssemos apenas um dos lados? A vida, com
certeza, seria muito sem graça e monótona. Ai, credo! Gosto não.
Rsrs...
E o tanto que crescemos
nesses momentos de infelicidade? É nessas horas que paramos para
avaliar muitas coisas em nossas vidas que precisam de uma revisão e,
posteriormente, uma mudança. A insatisfação tem seus ganhos sim.
Quando nos damos conta de
que as coisas são assim, fica até mais fácil acordar e sentir
infelicidade. Porque, mesmo com ela nos atormentando, a gente tem a
escolha do que fazer com isso. Aceitar e escolher nos motivar com
outras coisas mesmo assim ou lamentar e deixar que a vida nos leve
como ela quiser.
Minha resposta para a
minha amiga foi essa... Dizer que todos os dias, antes de me levantar
da minha cama, converso com Deus, agradeço por tudo, peço pra que
Ele me acompanhe no decorrer do dia e que me dê a sabedoria e
paciência necessárias para lidar com situações que eu não posso
mudar. E assim... serei feliz... bem feliz!
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