Esse é um espaço que escolhi para escrever sobre um pouco de tudo e um tanto de nada. Pedacinhos de mim retratados em textos e fracionados em palavras. Bem vindo e fique super à vontade!
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Há braços no abraço
Há braços, que indicam direções.
Há braços, que suportam pesos.
Há braços, que se mantêm presos.
Há braços, que embalam canções.
Abraços, sempre aquecem emoções.
Abraços, sempre são surpresas.
Abraços, sempre são sutilezas.
Abraços, sempre têm suas razões.
Há braços, que se apertam feito nós.
Há braços, que se abrem em espanto.
Há braços, que são iguais a um manto.
Há braços, que, sendo dois, nunca estão sós.
Abraços, sempre lembram um cós.
Abraços, sempre poderão ser fraternos.
Abraços, sempre poderão ser eternos.
Abraços, sempre poderão substituir a voz.
Há braços, que se omitem.
Há braços, que se estendem.
Há braços, que nos ofendem.
Há braços, que nos permitem.
Abraços, sempre guardam lembranças.
Abraços, sempre marcam com seu carinho.
Abraços, sempre haverá pelo caminho.
Abraços, sempre renovarão as esperanças.
(Texto de Paulo Eduardo da Rocha)
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