As minhas entregas são definitivas no agora para sempre hoje.
Eu me entorno no que faço, viro a coisa inteira, não tomo a atitude, me torno a própria.
Eu não escolhi a minha intensidade, ela veio com muita personalidade e uma quase autonomia.
Não pretendo o gozo, busco o Nirvana.
Sou flexível ou radical por uma questão de experiência.
Eu sobrevivo às frustrações e me responsabilizo pelas minhas desistências.
A minha adaptabilidade foi conquistada através de uma profunda reflexão, o que não quer dizer que eu haja por conveniência se não estiver em consonância com a minha essência.
Pode parecer arrogância: tantas coisas se parecem com o que não são.
Não abrevio minhas emoções, não interrompo meus desejos, sou objetiva nas minhas querências.
Não banalizo minhas angústias e sofro como qualquer ser humano por questões tão corriqueiras como rejeição e todas estas coisas que nos fazem olhar para a vida, por um instante, com certo cansaço e desânimo.
Mas corro os riscos e banco a minha história, pois a escrevo e reescrevo quantas vezes for preciso.
Por isso, antes de me julgar, faça as pazes contigo!!!
(Texto de Marla de Queiroz)
Nenhum comentário:
Postar um comentário