Pior é que nem sei se
vou poder permanecer escrevendo. A vida anda tão corrida e eu tenho
aprendido a ser cada vez mais dinâmica, pra acompanhar o calor das
horas. Todo tempo livre que tenho, o qual muitas vezes usava pra
escrever, hoje priorizo estar com as pessoas que gosto.
É que as coisas andam
muito virtuais... Facebook, Twitter, Whats App, blog, entre outros,
mas eu tenho necessidade do beijo, do abraço, da presença, do
toque.
Aí agora me encontro
solitária num café, esperando alguém chegar e pensei: “é
agora!”. Portanto, eis-me!
Mas são tantos assuntos,
tantas histórias, tantos devaneios que não sei nem por onde
começar. Minha vida deu uma virada de 180º da última vez que
escrevi pra cá. Vontade de contar tudo, compartilhar as coisas,
trocar as experiências, mas... tenho me policiado. Tenho sido muito
criticada por me “expor” tanto. O que chamam de exposição,
chamo de verdade à flor da pele.
O fato é que escrever me
faz um bem enorme. É como jorrar os sentimentos e pensamentos,
deixando a alma mais leve, mais purificada.
Ultimamente, essa tem
sido a palavra de ordem na minha vida: leveza. A vida é dura sim,
difícil... impossível negar. Mas, ao mesmo tempo, deliciosa. Cheia
de surpresas, novidades, momentos, pessoas que vão chegando, indo
embora, voltando... sempre na hora certa, no lugar certo. É muito
sábia essa Dona Vida.
Não que eu esteja em
momentos que caminhe saltitante em nuvens cor de rosa. Ao contrário,
tem um universo inteiro desabando na minha cabeça. Mas, graças a
Deus, sofro da Síndrome de Poliana, estou sempre vendo o lado bom e
colorido em tudo. É isso que me dar força pra continuar com alguma
alegria, na certeza que as coisas só são como tem que ser. De nada
adianta lamentar, chorar, descabelar. O que adianta mesmo é
arregaçar as mangas e ir à luta, se propor a fazer o que é preciso
naquele momento.
E foi exatamente assim
agora. Milhões de coisas pra resolver num dia de apenas 24 horas e
eu aqui... num café escrevendo, sentindo-me imensamente feliz com
isso. Sem desesperos, pois tudo está a tempo e a hora.
Portanto, não posso
delongar-me. Então já vou me despedindo por aqui. Texto pequeno,
nada a ver, mas escrito com carinho e alegria por estar de volta a
esse blog, que criei há uns anos atrás e tratei sempre com tanto
cuidado.
É isso! Beijos...
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