Quem ecreve precisa de tédio
Só assim alcança o entediado
Ainda que sob a forma de lampejos
Interesse pela vida
Exatamente como um peixe
Que até ser privado d´agua
Nada talvez inconsciente
Deseja a solidão
Pra degestar com voracidade
A almejada ou indesejável companhia
Se submete ao barulho
Pra se fazer escutar a voz dos pensamentos
E captar no vazio do silêncio
Uma peculiar melodia
E quando menos se espera
Como uma necessidade vital
Depende da tristeza
Pra que possa só assim
Descrever num breve instante
A tão fugaz alegria
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