segunda-feira, 18 de junho de 2012

O amor


O amor não morre. 
Ele se cansa muitas vezes. 
Ele se refugia em algum recanto da alma tentando se esconder do tédio que mata os relacionamentos.
Não é preciso confundir fadiga com desamor. 
O amor ama. 
Quem ama, ama sempre. 
O que desaparece é a musicalidade do sentimento. 
A causa? O cotidiano, o fazer as mesmas coisas, o fato de não haver mais mistérios, de não haver mais como surpreender o outro.
São as mesmices: mesmos carinhos, mesmas palavras, mesmas horas... o outro já sabe! 
Falta magia. 
Falta o inesperado. 
O fato de não se ter mais nada a conquistar mostra o fim do caminho. 
Nada mais a fazer.
Muitas pessoas se acomodam e tentam se concentrar em outras coisas, atividades que muitas vezes não têm nada a ver com relacionamentos. 
Outras procuram aventuras. 
Elas querem, a todo custo, se redescobrir vivas; querem reencontrar o que julgam perdido: o prazer da paixão, o susto do coração batendo apressado diante de alguém, o sono perdido em sonhos intermináveis e desejos infindos. 
Não é possível uma vida sem amor.
Ou com amor adormecido. 
Se você ama alguém, desperte o amor que dorme! 
Vez ou outra, faça algo extraordinário. 
Faça loucuras, compre flores, ofereça um jantar, ponha um novo perfume...
Não permita que o amor durma enquanto você está acordado sem saber o que fazer da vida. 
Reconquiste!
Acredite: reconquistar é uma tarefa muito mais árdua do que conquistar, pois vai exigir um esforço muito maior. 
Mas... sabe de uma coisa?
Vale a pena! Vale muito a pena!...


(Texto de Letícia Thompson)

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