segunda-feira, 8 de agosto de 2016

De volta à escrita


Uma forma que sempre recorro de colocar minha vida em ordem é colocar no papel meus pensamentos ou sentimentos, maturar sobre assuntos que ficam ecoando na minha cabeça. Muitas vezes na vida, geralmente por falta de tempo, não consigo sentar para escrever. E o tempo é mesmo o único impedimento que pode vir acompanhado de algum tipo de cansaço, pelos afazeres diários que não são poucos.
A única certeza que tenho é que inspiração não me falta. Minha cabeça pensante está sempre maturando os processos da vida que me aparecem. E esses podem ser uma simples cena do cotidiano, algo que li ou ouvi, um sentimento que aparece... Qualquer um deles disparam no meu cérebro um monte de letrinhas soltas e coloridas que ficam flutuando como se fossem astronautas na lua, esperando um espaço e o momento propício para chegar ao solo. Ah! E por falar em lua, a própria lua me causa esse disparo também. Mas isso é assunto pra outro texto.
O fato é que estou voltando a escrever, o que me deixa feliz, pois Freud tem a escrita como um tipo de sublimação de nossas neuroses, um mecanismo de defesa positivo para a sociedade. A sublimação é um meio de reconciliar as exigências sexuais com as da cultura, por conseguinte, reconciliá-las com a sociedade, ou reconciliar a sociedade com elas. 
Neurótica? Eu? Calma, gente! Para Freud, todos somos neuróticos. É o melhor lugar que podemos estar, segundo ele. Tem coisas muito piores. Mas isso também é assunto para outros textos, de preferência nos blogs profissionais que escrevo.
Voltando à minha ânsia pela escrita, posso afirmar que o bom de me ler daqui um tempo é constatar nitidamente as mudanças que há em mim, as coisas que carrego pela vida, meu jeito de ser expressado tão transparentemente e, claro, meu inconsciente se retratando.
Então, queridos leitores, não esperem muita coisa dos meus textos. Talvez não há muito que você vá encontrar, porque minha escrita é um encontro meu comigo mesma. E, se por acaso, acontecer de você se identificar, que bom! A casa é nossa!
Sendo assim, sejam sempre muito bem vindos! É bom poder entrar em contato de novo com vocês a partir dessa via de comunicação.

5 comentários:

Status: Psicólogo

Ao psicólogo não é dado o martelo dos juízes, as prerrogativas dos promotores, nem o bisturi dos cirurgiões, somos pequenos clínicos ...