sábado, 24 de dezembro de 2011

Então, é Natal!



Não quero neste natal,
Escrever - dizer o que é comum...
Mas também não devo esquecer
A razão desta data:
O nascimento do Deus–menino,
Que veio ensinar o amor
E para tal passou por tanta dor...
Assim imagino...
Porque tanta dor...
Para ensinar e aprender amor!

Não quero, neste natal,
Fazer o que todos fazem: Ceias, pacotes, pés e mãos cansados...
De tanto buscar o não essencialmente, Essencial... Presentes, ofertas...
Enrolados em papéis e laços brilhantes, Igual diamantes...

Não quero, neste natal,
Que tudo o que escrevi,
Deixe de acontecer...
Que seja assim... Sim!
Mas de forma diferente...
O amor, como presente!

Quero, neste natal, jogar sobre você
O seu cobertor de sonhos...
Confeccionado com todos os tipos de tecidos,
Retratos e retalhos da sua vida...

Que igual ao tecelão,
Com suas escolhas, formas,
Cheiros e sabores,
Foi tecendo passo a passo...
Refletindo... Construindo... Aprendendo... Reformulando... Mudando...

Quero, neste natal,
Jogar sobre você...
O meu cobertor de estrelas,
Tecido como foi o seu também...

Apenas acrescentei algo mais de mim... Bordei nele um céu cheio de luzes,
No centro a estrela maior...
Representando amor-criança...
O amor-amigo... O amor perfeito,
Sem defeito!

Ah! Este amor que vem comigo... Aconchegando em meu coração a emoção... O desejo de rezar.... Desejar... Amor, Saúde, Paz, Harmonia, Prosperidade...

Porque assim é natal... Porque então é natal, afinal...
Então... É natal...

(Texto de Eliane Volpato)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Status: Psicólogo

Ao psicólogo não é dado o martelo dos juízes, as prerrogativas dos promotores, nem o bisturi dos cirurgiões, somos pequenos clínicos ...