segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

15 anos - Ana Vitória



Fiquei lisonjeada pelo convite carinhoso de escrever e poder falar da Ana Vitória. E hoje, quando comemoramos suas 15 primaveras, eu vim falar de flores.

“Olhai os lírios do campo, como eles crescem...”, cita a Bíblia. E como cresceu!!! Lembro-me bem daquela bebê, linda, tão pequena, de narizinho arrebitado, de uma delicadeza tão grande que nos deixa a todos inebriados. Vinda de uma família que é exemplo de união, cumplicidade, respeito e bondade, foi nesse seio familiar que Deus escolheu para fazer brotar essa menina.

Com a delicadeza de uma orquídea rara, ela foi se desenvolvendo com a luz do amor a ela dedicado, nutrindo-se da dedicação oferecida por seus pais e irmão.

Seu jeitinho serelepe e sua cor morena, muito se assemelham com a flor beijinho que, com sua origem africana (não temos como negar), é multicor. A alegria que ela emana mais parece um arco íris e com suas cores fortes e vibrantes vai colorindo tudo à sua volta, pintando em nossas vidas a mais bela obra prima.

Assim como a rosa, tem uma beleza única. E quando cito a beleza, não falo apenas dessa morena de cabelos viçosos, olhos grandes e sorriso largo no rosto. Falo também de sua meiguice inigualável, seu jeito carinhoso e atencioso de ser, que enaltece ainda mais a sua doçura.

Seu comportamento diante da vida, é como o da tulipa, que cresce retamente, usando de suas verdades para vencer o mundo e conquistar o seu espaço, sempre atenta à direção que quer alcançar, reconhecendo que seu limite é o próprio céu.

E de tanto falar de flores, fico pensando se não é a Ana Vitória a flor mais bela de todas as flores. Falar da Ana Vitória citando apenas as flores, é simplista demais, pois ela é a grama verde que nos reabastece de energia, o calor do sol que aquece a vida da gente, o orvalho quase imperceptível que torna nossa vida mais bela e o cantar dos passarinhos que nos encanta todas as manhãs.

Certa vez, Vanderic escreveu para ela:

"O sol está encantado com o brilho desses olhos mesmo sem saber o quão longe eles enxergam.
As folhas curvam-se para tocar a suavidade e o viço desses cabelos.
Invejosa, a flor vira-se para não ver alguém muito mais bonita que ela.
Fascinada, a abelha pára no ar ao perceber o cheiro de pele brejeira.
Enquanto o pássaro vai cantar longe a formosura de Ana Vitória.”

É, Vanderic! Tenho que concordar. A natureza, criação mais perfeita de Deus, sente-se pequena perto da grandeza dessa menina...

Por essas e tantas outras, quero hoje, Aninha, desejar o que houver de melhor para você, pois é o mínimo que você merece. Deus ilumine todos os seus caminhos, suas conquistas e continue fazendo de você esse ser tão especial e único.

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