segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O blog do meu filho


Não sei se vocês sabem, mas quem me deu a idéia de fazer um blog foi meu filho mais velho, o Luiz Otávio. Ele fez o primeiro dele era sobre onças pintadas. Logo depois, tomou gosto pela coisa e fez outro com dicas para tornar o mundo melhor.

Então, o João Fernando, irmão que é três anos mais novo, fez também um blog sobre dicas escolares. Sabendo do quanto gosto de escrever, pois já tinha alguns textos guardados sobre diversos assuntos, me ensinaram e incentivaram a fazer um blog e desde então, nunca mais abandonei. Somos uma família de blogueiros.

Agora, Luiz Otávio saiu do Blogger (do Google) e resolveu fazer um novo blog no UOL. E hoje meu texto é para divulgar a página dele: http://luizotaviomg.zip.net .

Não é porque ele é meu filho, muito menos porque sou uma mãe super coruja que se diverte com as peripécias das crianças, além de estimulá-los. Mas não é que o menino tem talento? Claro que vocês vão encontrar muitos erros de vocabulário, gramaticais ou de pontuação. Porém é inegável o quanto ele é fera para se expressar.

O blog é um tipo de diário. Ele descreve momentos do dia dele, portanto tem expressões e sentimentos bastante adolescentes (ele está com 13 anos) e o mais bacana é que os textos são um misto de tragédia e comédia. Muito bonitinho!!!

Dizem que “o fruto não cai longe do pé”. De fato. Meus filhos adoram tecnologia, música e escrever. Puxaram a mim. Também adoram fazenda, pescaria e construção. Puxaram ao pai. A genética não falha.

Falando nisso, recebi um e-mail hoje de uma amiga a respeito do que conversávamos essa semana: os DNA’s estão mudando. As crianças de hoje são notoriamente diferentes, mais espertas, mais talentosas, mais criativas e têm uma facilidade de transformação do meio assustadora.

O blog trás o dia-a-dia deles sem mim dentro de casa. Imagina a confusão! Eu monitoro o dia todo do escritório, mas pelo telefone. Funciona, mas por pouco tempo. Assim, tenho que ligar muitas vezes e tantas outras vezes sou eu quem recebo ligação.

Gostei muito das verdades que ele escreve, não se importando com o que os outros pensem ou se eu vou brigar. Ele simplesmente escreve “o que vem na telha”. Acho isso importante na formação do ser humano: ser ele mesmo, apesar de todos os pesares, assumindo o que lhe espera depois.

É claro que não vou brigar, pois não quero tolher a criatividade dele. Pelo contrário, tem sido uma excelente oportunidade para abrirmos diálogo entre nós sobre diversos assuntos, a começar pelos erros de escrita até as atitudes do cotidiano.

Apesar de tudo, tenho o maior orgulho desses meninos. Não saio aí supervalorizando os filhos que tenho, mas essas pequenas me enchem de orgulho e felicidade por dentro. É um prazer mais que sexual ver essas crianças crescendo, criando, produzindo e enchendo meus dias de histórias regadas de muita alegria e diversão.

Fico feliz por ser mãe de três desses novos seres, sem dúvida mais evoluídos e iluminados, e poder ensinar tantas coisas quanto tenho aprendido com eles.



Um comentário:

Status: Psicólogo

Ao psicólogo não é dado o martelo dos juízes, as prerrogativas dos promotores, nem o bisturi dos cirurgiões, somos pequenos clínicos ...