terça-feira, 19 de janeiro de 2010

BBB 10



Não posso negar que sempre gostei de assistir ao Big Brother Brasil, confesso. Nos primeiros, chegava a assinar o canal para ter acesso à casa 24 horas por dia. Assisto porque gosto de observar o comportamento das pessoas e, estando em cativeiro, as máscaras caem e as pessoas se mostram tal como são. Gosto de ver o jogo de inteligência, atração, sedução e acabamos por conhecer intimamente aquelas pessoas.

Porém, de alguns anos para cá, não assino mais o canal, porque o meu tempo de trabalho não me permite assistir e quem acaba fazendo isso são meus filhos. E, venhamos e convenhamos, aquilo não tem nada que presta para criança. Nada mesmo!

O último Big Brother Brasil então, se superou na seleção de seus candidatos. A começar pelos ex-BBB que puderam ter uma nova chance. Por que, heim? O legal é você ter sido um escolhido entre tantos. Quando se tem a segunda chance, já não tem mais a mesma graça, até porque aquelas pessoas já se revelaram, já são conhecidas e, mesmo não ganhando o prêmio maior, já tiveram as “excelentes” oportunidades de serem famosos, pousarem nus, ganharem alguns eletrodomésticos e carros como mimos.

De tão poucos candidatos, era mesmo necessário quatro participantes homossexuais? Não que eu seja preconceituosa, porque tenho amigos que optaram por serem gays e os respeito muito pela pessoa que são. A opção sexual deles é um problema totalmente deles, contanto que não queiram me convencer que essa é a melhor escolha para todos. É claro que eles podem até dar maior audiência, afinal sempre são mais espalhafatosos e escandalosos. Porém, trazer essa realidade para dentro de nossos lares, como se fosse algo comum... não dá. Normal, nos últimos tempos tem sido sim. Agora comum??? Longe disso.

Se eles queria mudar a roupagem do programa que fosse para um nível melhor. Gente bonita sim, mas os feios e inteligentes também. Quem sabe um obeso ou um deficiente físico? Será que isso não tornaria o programa interessante também? Acho que teríamos, no mínimo, algumas lições de vida e abriríamos nossos olhos para o que é menos fútil, como o culto pelo corpo e a vaidade exacerbada.

Estava anciosa pela estréia do novo Big Brother, mas os comentários que ouvi antes mesmo que eu pudesse assistir pela primeira vez, já me desestimularam completamente. Só tive a oportunidade de tirar minhas próprias conclusões no último sábado e tamanha foi a minha decepção ao ter que atestar que os comentários ouvidos tinham toda a razão de ser.

Ainda vou me arriscar a assistir mais alguns episódios, só espero que melhorem a qualidade e que não percamos tanto nosso tempo ao assisti-los, afinal, acredito que até nos nossos momentos de ócio, faz-se necessário um mínimo de cultura e aprendizado do que é bom.

2 comentários:

  1. Eu gosto muuuuito de assistir Big Brother Brasil!
    As veses eu penso sobre ele mas muito :(

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  2. Concordo. A televisão foi transformada em máquina de alienção globalizada. Não apenas os realytis shows de péssimo gosto, mas também as notícias que são divulgadas. Basta ver o caso do Haiti que está sendo divulgado a exaustão. Mas ninguém informa o que realmente acontece por lá. E assim é com a realidade do nosso país. Parece que vivemos num paraíso onde o Lula (traidor de promessas) "colocou" o Brasil nos holofotes do 1º mundo. Até "pagou" a dívida externa usando o dinheiro da Previdência Social, da Educação, da Saúde, da Segurança Pública, do saneamento básico, da cultura e da Reforma Agrária. E enquanto isso os bancos lucram como jamais lucraram antes. Os empresários corruptos são beneficiados pelo governo e os politicos salafrários metem a mão em nosso dinheiro. Só que na televisão a realidade mostrada é outra. É a Dilma sorridente prá lá e prá como cantidata onipresente. Nos cinemas agora temos a lavagem cerebrau intitulada Lula, O filho do Brasil. Um filme que parece mais propaganda da Volkswagen, da Souza Cruz e da Brahma Chop. Do outro lado os antigos mafiosos sonham em voltar ao poder para dele se lucupletarem como antes na era FHC. Infelizmente é isto.

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Status: Psicólogo

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