Sofrer por amor é aceitar a dor por algo que não partiu, pois o amor não morre, porque nunca nasceu, ele sempre existiu.
O verdadeiro amor é energia sutil que nasce no coração, diferente do amor posse, que só existe se estiver ao alcance da mão.
Nem sempre a prova de amor é matéria, mas sim pensamento, que viaja no tempo, via fone ou energia a qualquer momento.
Quando cedemos por amor, sem medo ou ódio no coração, essas pedras servirão de degraus para facilitar a nossa ascensão.
Julgamentos e cobranças destroem o amor, fruto da emoção, que é uma energia sutil como pluma, navegando na imensidão.
O amor puro não tem hora, lugar marcado ou posições; já que é energia, pode estar em todos os momentos nos corações.
Amor é sentimento que brota da alma, livre de julgamento, diferente da escolha do antídoto que irá nos servir de lenimento.
Beijos não eternizam o verdadeiro amor em forma de contrato, eles representam momentos felizes como presentes abstratos.
Na matemática nem sempre é perfeito o resultado da divisão, assim como o amor verdadeiro existe, independente da perfeição.
O amor sincero é unido por laços do coração e não com alianças, que simbolizam algemas, aprisionamento e falta de confiança.
Um grande amor podado pelas duras imposições da vida, é como árvore que não frutifica, porém o chá das folhas cura feridas.
Quando há várias provas de amor, a alma fica dolorida diante das dúvidas sobre as boas ações e a gratidão pela mão estendida.
Somos a imagem e semelhança de Deus, o eterno criador, que nos doou inteligência para decidirmos entre o ódio e o amor.
A caridade representa amor sutil que brota dos corações, diferente das amarras que são impostas, acorrentando as emoções.
Ditados como "quem não ama, não vive" ou "amar é viver", contrariam pessoas egoístas, que fazem do amor o verdadeiro sofrer.
Amor é energia, sem provas materiais como obra de arte, exigências que geram desconfianças e distanciam ambas as partes.
O amor não é posse, seus laços representam delicados elos que se deteriorizam com a língua humana ao agir como um martelo.
A obsessão em busca de detalhes insignificantes gera muita dor e esmaece a energia sutil que alimenta o puro e verdadeiro amor.
A ação que apaga um sorriso é a mesma que arranca uma flor, deixando resquícios de amargura contra o verdadeiro amor.
Às vezes, somos vítimas de demasiado apego à matéria, afastando aos poucos a energia do amor alquímico, sutil e etérea.
(Texto de Alcides Pelancani, retirado de seu livro "Essências da Vida")
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