quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Internet - proximidade ou distanciamento?


Há quem diga que a internet distancia as pessoas. Defendem essa tese porque acham que os relacionamentos ficam muito impessoais, frios, distantes... quando se percebe, você não mais está em contato com a pessoa em si, mas está íntimo de uma tela de computador. Dizem até que é uma tremenda perda de tempo.

Eu respeito quem pensa desta forma, mas discordo em gênero, número e grau. Sou totalmente a favor e apaixonada pela tecnologia e acho que internet é a maior invenção/descoberta dos últimos séculos, sem sombra de dúvidas. É claro que tem sim o seu lado negativo, assim como tudo nessa vida tem. Mas procuro sempre ver o lado bom e usufruir, claro.

Acho que a internet aproxima muito as pessoas. Primeiro, pelos diversos chats e programas de comunicação sem custos adicionais disponíveis na rede, como Messenger, Skype e tantos outros existentes pelo mercado. Você conversa com a pessoa de qualquer lugar do mundo em tempo real, vendo-a pela webcam, o que faz diminuir muito a saudade. Não é como estar com a pessoa, abraçá-la, sentir o seu cheiro, mas já é um grande alento ao coração.

Segundo, pelos e-mails. Tem gente que não tem saco ou tempo para ler aquela infinidade de e-mails que lotam nossas caixinhas diariamente. Prefere só os e-mails pessoais. Eu já gosto bastante, de todos, seja lá qual for o modelo. Sempre que posso passo horas lendo mensagens lindas, bem elaboradas, que mexem com os sentimentos, me fazem refletir sobre a vida, com os quais muitas vezes me emociono. As divertidas também me dão excelentes momentos de descontração e boas risadas. As correntes costumo deletar porque não acredito nessas coisas, a não ser que tenha nela uma mensagem que seja interessante. Aí, está valendo. E costumo ficar atenta às mensagens de utilidade pública, como dicas de algum produto, alimentação, segurança, etc.

Terceiro, pela agilidade que a internet te dá. Já pensou quanto tempo levava para se ter um documento do Chuí no Oiapoque? Hoje não, é tudo bem rapidinho, acompanhando a velocidade que o mundo dos negócios exige. Eu dependo inteiramente da internet pra quase tudo no meu trabalho. Fico online o dia inteiro e, quando não estou em frente ao meu computador, tenho a internet pelo meu celular, que também é rádio. Ou seja, sou uma pessoa completamente high tech e estou à disposição de quem quiser full time, com muito orgulho.

Percebo que muitas pessoas compactuam comigo no jeito de pensar, pois sempre (sempre mesmo) recebo e-mails de agradecimento, devido aos lindos e-mails que envio, ou mesmo gargalhadas com comentários por alguma mensagem de sacanagem. Confesso que já recebi, vez ou outra, alguém pedindo pra que eu não lotasse sua caixinha de trabalho. Por isso, sempre que pego e-mail de alguém, pergunto antes de quanto em quanto tempo ela abre seus e-mails e se posso mandar mensagens de que tipo e com que intensidade. É uma questão de respeito, claro.

Mesmo que eu não tivesse tempo, ou não gostasse, acho que não teria coragem de pedir para a pessoa não me enviar e-mails, porque quando você envia um e-mail pra alguém, mesmo que não seja pessoal, você está dizendo a ela que está se lembrando dela, de alguma forma, que dentre tantas pessoas, ela foi escolhida para receber aquele e-mail. É uma forma de mostrar deferência.

Além do mais, creio que a internet é também uma grande aliada dos tímidos de plantão. O número de namoros e casamentos provenientes da rede aumenta a cada dia e as emissoras de televisão não cansam em exibir esses casos, dos mais inusitados possíveis.

Numa vida corrida como a que eu tenho, posso atestar com todas as letras que a internet muito mais aproxima, pois sem ela hoje eu não teria mais contato com quase nenhum dos meus amigos e parentes, se não fosse a bendita internet.

Hoje sou dependente dela para trabalhar, fazer contato com meus amigos e familiares, fazer pesquisas escolares para os meus filhos e... carinhosamente escrever neste blog. Sem internet a mão, com certeza, você teria muito pouco ou quase nada de mim, e jamais teria acesso às minhas potencialidades, ou pelo menos, uma delas.

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